sexta-feira, 1 de junho de 2012

Orçamento da saúde no município de São Paulo atinge 6,7 bilhões no ano

O Salão nobre da Cãmara Municipal de São Paulo esteve bastante movimentado nesta quarta-feira (30/5). O secretário adjunto de Saúde do Município, José Maria Orlando, apresentou a prestação de contas da área, referente ao primeiro trimestre deste ano. O orçamento ficou em R$ 6.7 bilhões.
Desse total, 75% são oriundos do Tesouro Municipal, vindo dos impostos, 24,6% do Governo Federal e 0,4% são recursos vindos do governo do Estado.
Antes da apresentação dos números, o secretário-adjunto fez um panorama geral da situação da saúde no município. Segundo ele, o governo dobrou o número dos Centros de Apoio Psicossocial ( CAPS), contabilizando 121 unidades. Destacou também a atenção a pessoas com deficiência nos Núcleos Integrados de Reabilitação (NIR),  a ampliação do Atendimento Hospitalar Domiciliar (Prohdom) e o aumento do contingente de ambulâncias, hoje em 120, podendo chegar a 140 até o final do ano. Com isso, é possível prestar até 1.200 atendimentos por dia.
Foram apresentados ainda, números relativos aos atendimentos para casos de Dengue,  serviços oferecidos no controle de natalidade feminina, aumento da equipe de motolância, entre outros resultados, disponíveis no site da Secretaria da Saúde.
Resultados insuficientes
Apesar de todo o destaque do secretário em relação às conquistas da Saúde do município, pelo número de reclamações dos representantes de instituições presentes no evento, foi possível verificar que muito pouco foi feito. A vereadora Juliana Cardoso apresentou alguns dados embasados em pesquisas da equipe de Adib Jatene, os quais dão conta de que ainda faltam 1.200 leitos em São Paulo.
Em relação aos médicos, o contingente até pode ser considerado  bom, segundo parâmetros de cidades de países do primeiro mundo, porém, faltam recursos para se trabalhar, conforme destacou a vereadora.
Outros representantes de instituições e movimentos ligados à Saúde também reclamaram da falta de unidades, equipamentos, profissionais especializados e da precariedade de exames ambulatoriais.

Ivone Rocha
Voluntária do Movimento

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