quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Barrados no Baile!!!







Hoje foi dia...mais uma vez não nos foi permitida a entrada em uma reunião.
Estávamos na Câmara, tivemos a notícia (não constava da agenda) que haveria  às 14 horas uma reunião do Colégio de Líderes. Soubemos do local por uma assessora que encontramos nos corredores, e por acaso também se dirigia para a reunião.
Era no Plenário, mas como no Plenário uma reunião de poucos componentes?
Qual o local em que eles poderiam se encontrar sem que tivessem câmaras para transmitir?
Surpresa!!! Atrás da cadeira do presidente no Plenário!!!  Ninguém vai lá, só os vereadores. O mesmo local onde certa vez Antônio Carlos Rodrigues, então presidente , dissera que era do “cafezinho” que os vereadores faziam sinal com o dedo polegar para o funcionário marcar seu voto. Sim, foi neste mesmo local que combinaram encontro para a reunião dos líderes.
Inocentemente me dirigi ao local, já no segundo degrau fui barrada pelo segurança – senhora, não é permitido subir. Como não posso subir aqui? São ordens do presidente.
Certamente tive que obedecer. Mais tarde fiquei sabendo que não houve a reunião porque o Presidente não apareceu.
Sonia Barboza
Coordenadora na CMSP

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

STF vai analisar decisão do TRE-MA que liberou candidato ficha-suja

Para tribunal, condenação anterior à lei não é motivo para barrar candidato.
STF decidiu que Ficha Limpa vale para condenações anteriores.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) do Maranhão, de agosto deste ano, que liberou um candidato condenado em 2008 por compra de votos para concorrer nas eleições municipais deste ano.
A Lei da Ficha Limpa, que entrou em vigor em junho de 2010, determina que são inelegíveis os condenados em decisão colegiada transitada em julgado (sem possibilidade de recursos). Em análise de um recurso em fevereiro deste ano, o Supremo decidiu, por maioria, que a lei deve ser aplicada nas eleições municipais de 2012 e que vale para renúncias, condenações e outros fatos que tenham acontecido antes de a ficha limpa entrar em vigor.
Uma reclamação contra a decisão do TRE do Maranhão foi protocolada nesta quinta-feira (30) e distribuída ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, que será o relator. Há um pedido para suspensão cautelar (provisória) da decisão do TRE, mas não há prazo para o ministro decidir.
O pedido foi feito por adversários do candidato à Prefeitura de Bom Jardim (MA) Beto Rocha (PMN), que teve a candidatura liberada pela Justiça Eleitoral. De acordo com a reclamação protocolada, a primeira instância indeferiu o registro, mas o político recorrereu ao TRE. O Ministério Público Eleitoral do Maranhão chegou a opinar pela impugnação, mas o TRE liberou sob o argumento de que a condenação foi anterior à Lei da Ficha Limpa.
O candidato Beto Rocha afirmou ao G1 afirmou que sua condenação por compra de votos foi uma "armação" de adversários. "Foi uma jogada política, nunca fui prefeito e nem nunca assumi cargo público. Fizeram uma armação, rasgaram a Constituição." Ele disse ainda que está "confiante" no fato de que o Supremo manterá seu registro de candidatura.
Os autores do pedido dizem haver "necessidade de pronta intervenção" do Supremo para garantir a "eficácia" da legislação. "Do contrário, um candidato flagrantemente inelegível poderá praticar todos os atos de campanha, ostentando perante o povo a situação de candidato deferido", afirmam os advogados que assinam o pedido.
"As Eleições 2012 serão as primeiras eleições convocadas em todo o território nacional em que se terá a plena eficácia da Lei da Ficha Limpa. Não se pode admitir que apenas no estado do Maranhão a lei não tenha eficácia", diz o texto.
Os advogados pedem, além da cautelar para suspender os efeitos da decisão do TRE do Maranhão, a atualização no sistema de candidaturas do TSE de que a candidatura está indeferida com recurso.
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A Associação Movimento Voto Consciente convida para a divulgação da avaliação do trabalho dos vereadores na Casa Legislativa de São Paulo.




Relatório de avaliação dos vereadores

Movimento Voto Consciente apresenta à imprensa sua avaliação do desempenho dos vereadores de São Paulo


O Movimento Voto Consciente convida para uma coletiva de imprensa no próximo dia 30 (quinta-feira) para apresentar sua avaliação dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. O evento acontece às 16h no Salão Nobre da própria Casa, no oitavo andar.

O objetivo é apresentar o desempenho dos parlamentares ao longo deste último mandato, tendo em vista as eleições deste ano. Com isso, o Movimento cumpre seu compromisso com os eleitores, que é o de auxiliar na escolha mais acertada do candidato, visando assim que o eleitor vote de forma consciente.

O documento foi desenvolvido com o apoio da equipe de voluntários do Movimento, entre os quais profissionais de Comunicação, Ciências Sociais e Direito, e estudantes de renomadas universidades da Capital. Além de realizar o levantamento dos dados e das atividades desenvolvidas pelos vereadores, o grupo também entrevistou os parlamentares.

Esse relatório de desempenho dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo é um trabalho desenvolvido pelo Voto Consciente há mais de vinte anos. O Movimento também avalia os parlamentares do Estado de São Paulo.


A instituição
O Movimento Voto Consciente é uma organização não governamental criada há 25 anos. Desde o início, preza não apenas pela integridade das informações e de seus membros, como também pela isenção política, já que não apoia nem defende qualquer partido ou candidato.


Contamos com sua presença.


Assessoria de Imprensa
Ivone Rocha
Cel.: 11 99865-8161

Movimento Voto Consciente
Tel.: 11 5641-3769 - Liliane
Cel.: 11 97363-5160 - Geane

Palestra na Paróquia Cristo Rei no Tatuapé feita pelos voluntário Geane Menezes e Bruno Melnic Incáo




sexta-feira, 13 de julho de 2012

11.julho.2012 21:11:35

ONGs aplaudiram queda de Demóstenes, seu antigo aliado

O senador cassado Demóstenes Torres era um aliado de organizações não governamentais voltadas para o combate à corrupção, à defesa da transparência e do  voto consciente.  Sua queda, após denúncias de envolvimento com o contraventor Carlos Cachoeira, teve impacto e pode provocar mudanças no relacionamento dessas organizações com os políticos.
O juiz maranhense Marlon Reis, integrante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que se destacou na campanha da Lei da Ficha Limpa, lembrou ontem que se encontrou diversas vezes com Demóstenes. “Por suas manifestações de preocupação com as demandas da sociedade e o aprimoramento do combate institucional à corrupção, era um dos políticos com os quais mantínhamos contato”, disse. “Não imaginávamos que estivesse incorrendo em problemas políticos tão graves como os que foram descobertos agora.”
Ontem, ao comemorar a queda de Demóstenes no plenário do Senado, o juiz lembrou que ele acabou atropelado pela Lei da Ficha Limpa, que ajudou a aprovar. ”O que deve ser comemorado, acima de tudo, é o fato de ter sido a primeira vez que um parlamentar não teve a renúncia como alternativa. Com as duas representações que existem contra ele, se renunciasse acabaria caindo na Ficha Limpa, permanecendo inelegível até 2026.”

Para o juiz, a decisão também representa um avanço no combate aos privilégios. “A lição moral do episódio é que demos mais um passo na construção de um país no qual as regras atinjam todos os que cometem erros, independente de seu cargo, de seus vínculos políticos, de seu sobrenome.”
Na avaliação de Claudio Weber Abramo, diretor executivo da organização Transparência Brasil, o caso Demóstenes torna mais evidente a necessidade de não se confiar nas pesssoas, especialmente as que ocupam cargos políticos, pelo que dizem de si. ”O discurso do Demóstenes era todo legal, mas o que ficou à mostra, com as denúncias, foi que não era flor que se cheirasse. O acampanhamento dos políticos deve ser feito de maneira mais aprofundada, além dos discurso. É preciso ter mais informações sobre sua vida pública. No caso em questão, a sociedade só ficou sabendo do que estava ocorrendo a partir das gravações feitas pela polícia. Por que ninguém viu isso antes? É possível, em grande parte, acompanhar o movimento dos políticos.”
Sonia Barboza, diretora da ONG Movimento Voto Consciente, voltada principalmente para o acompanhamento das ações de vereadores em São Paulo, não chegou a ter contato direto com o senador. Mas admite que admirava sua atuação e que ficou chocada quando começaram a surgir denúncias de seu envolvimento com o contraventor. ”Foi lastimável ver a história dessa pessoa, que se apresentava como reta e proba, acabar como acabou, no papel de bandido. Ele devia ser cassado e eu desejei muito que o Congresso seguisse tal caminho, como acabou fazendo. Não havia outra alternativa. “


Roldão Arruda
Repórter
Nacional - Política | O Estado de S. Paulo