O desempenho dos vereadores de São Paulo no biênio 2009 e 2010 foi avaliado como mediano em levantamento promovido pela ONG Movimento Voto Consciente. Quando levados em conta todos os critérios da pesquisa, os parlamentares receberam na média geral nota 5,35, de uma pontuação de 0 a 10.
Entre os 53 vereadores avaliados, a maior nota foi 7,50. Por serem presidente e vice-presidente da Câmara Municipal na época, Antônio Carlos Rodrigues (PR) e Dalton Silvano (PSDB), não foram incluídos na pesquisa, que avaliou quatro itens: frequência nas comissões, presença em votações nominais, impacto dos projetos de lei na capital paulista e adequação das propostas à plataforma dos vereadores quando candidatos.
"Eles estão sempre medianos", comenta Sonia Barboza, diretora do Voto Consciente, que justificou a nota, entre outros motivos, pelo que ela chama de falta de preparo dos vereadores. De acordo com ela, no período foram rejeitados pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal 119 projetos de lei, barrados por serem inconstitucionais ou ilegais. "Os vereadores ainda acham que fazer muitos projetos é o mais importante", afirmou.
Sonia apontou ainda que outras 111 propostas, pelos mesmos motivos, foram retiradas da pauta pelos vereadores. "Esses 230 projetos, que não deveriam ter sido concebidos, gastaram tempo e esforço para serem elaborados, não só dos assessores dos parlamentares, mas também dos funcionários da Câmara Municipal".
O quesito em que os vereadores tiveram pior desempenho foi o de impacto dos projetos de lei, cuja média final foi de 3,31. A nota mais alta nesse critério, de 6,50, foi alcançada por Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB), hoje deputado estadual. Uma das propostas apresentadas pelo parlamentar - que ainda não foi aprovada - é a que veta a distribuição de sacolas plásticas descartáveis no varejo do Estado de São Paulo. A pior nota nesse critério foi a de Carlos Apolinário (DEM), que recebeu nota 0,42.
Os parlamentares também tiveram nota baixa no critério de adequação das propostas às promessas de campanha, que teve média geral de 4,19. O último nesse quesito foi o vereador Souza Santos (PSDB), cuja nota foi 0,77, enquanto o melhor desempenho foi o do vereador Jamil Murad (PCdoB), com 9,23.
Procurados, os vereadores Carlos Apolinário (DEM) e Souza Santos (PSDB) questionaram os critérios utilizados pelo levantamento. "Como eles avaliam o que é relevante? Não está claro", indagou Apolinário. "Não dá para entender os critérios utilizados nesse levantamento", afirmou Souza.
Nota
Na média geral, a nota mais alta foi alcançada pelo atual presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB), que recebeu 7,50. O último no ranking foi José Olímpio (PP), eleito em 2010 deputado federal, com 3,46. O candidato do PCdoB ao Senado Federal por São Paulo em 2010, Netinho de Paula, teve média final de 4,39, enquanto o segundo deputado federal mais votado em São Paulo, o ex-vereador Gabriel Chalita (PSB), teve nota 6,40. Procurado, o parlamentar José Olímpio não foi encontrado para comentar seu desempenho no levantamento.
Em 2008, o levantamento da ONG Voto Consciente avaliou o desempenho dos vereadores com média final de 5,9. Entre as duas pesquisas, houve mudanças no peso dos critérios de avaliação. A diretora da entidade explica que a relevância dos projetos de lei apresentados ganhou importância, enquanto a frequência dos parlamentares nas comissões teve o peso reduzido.
Entre os 53 vereadores avaliados, a maior nota foi 7,50. Por serem presidente e vice-presidente da Câmara Municipal na época, Antônio Carlos Rodrigues (PR) e Dalton Silvano (PSDB), não foram incluídos na pesquisa, que avaliou quatro itens: frequência nas comissões, presença em votações nominais, impacto dos projetos de lei na capital paulista e adequação das propostas à plataforma dos vereadores quando candidatos.
"Eles estão sempre medianos", comenta Sonia Barboza, diretora do Voto Consciente, que justificou a nota, entre outros motivos, pelo que ela chama de falta de preparo dos vereadores. De acordo com ela, no período foram rejeitados pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal 119 projetos de lei, barrados por serem inconstitucionais ou ilegais. "Os vereadores ainda acham que fazer muitos projetos é o mais importante", afirmou.
Sonia apontou ainda que outras 111 propostas, pelos mesmos motivos, foram retiradas da pauta pelos vereadores. "Esses 230 projetos, que não deveriam ter sido concebidos, gastaram tempo e esforço para serem elaborados, não só dos assessores dos parlamentares, mas também dos funcionários da Câmara Municipal".
O quesito em que os vereadores tiveram pior desempenho foi o de impacto dos projetos de lei, cuja média final foi de 3,31. A nota mais alta nesse critério, de 6,50, foi alcançada por Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB), hoje deputado estadual. Uma das propostas apresentadas pelo parlamentar - que ainda não foi aprovada - é a que veta a distribuição de sacolas plásticas descartáveis no varejo do Estado de São Paulo. A pior nota nesse critério foi a de Carlos Apolinário (DEM), que recebeu nota 0,42.
Os parlamentares também tiveram nota baixa no critério de adequação das propostas às promessas de campanha, que teve média geral de 4,19. O último nesse quesito foi o vereador Souza Santos (PSDB), cuja nota foi 0,77, enquanto o melhor desempenho foi o do vereador Jamil Murad (PCdoB), com 9,23.
Procurados, os vereadores Carlos Apolinário (DEM) e Souza Santos (PSDB) questionaram os critérios utilizados pelo levantamento. "Como eles avaliam o que é relevante? Não está claro", indagou Apolinário. "Não dá para entender os critérios utilizados nesse levantamento", afirmou Souza.
Nota
Na média geral, a nota mais alta foi alcançada pelo atual presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB), que recebeu 7,50. O último no ranking foi José Olímpio (PP), eleito em 2010 deputado federal, com 3,46. O candidato do PCdoB ao Senado Federal por São Paulo em 2010, Netinho de Paula, teve média final de 4,39, enquanto o segundo deputado federal mais votado em São Paulo, o ex-vereador Gabriel Chalita (PSB), teve nota 6,40. Procurado, o parlamentar José Olímpio não foi encontrado para comentar seu desempenho no levantamento.
Em 2008, o levantamento da ONG Voto Consciente avaliou o desempenho dos vereadores com média final de 5,9. Entre as duas pesquisas, houve mudanças no peso dos critérios de avaliação. A diretora da entidade explica que a relevância dos projetos de lei apresentados ganhou importância, enquanto a frequência dos parlamentares nas comissões teve o peso reduzido.
31/03/2011 às 18:55:08 - Atualizado em 31/03/2011 às 18:55:08 - Ag Estado
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