Com a ausência do Secretário Municipal de Saúde, reuniram-se os representantes do: CREMESP ( Conselho Regional de Medicina), Conselho Geral da Saúde, Sindicato dos Médicos, Sindicato do Pessoal da Saúde.
O presidente do CREMESP informou que não há falta de médicos em São Paulo, pois a proporção é de 4,4 de médicos para cada 1000 habitantes e portanto é maior que os dos Estados Unidos. A distribuição dos profissionais é péssima concentrando-se no centro expandido de São Paulo devido a fatores como: salário baixo, falta de condições de trabalho ( referência e contra referência), insegurança e ausência de carreira profissional. Falta vontade política para priorizar a saúde pública pois o governo paga 3 vezes mais de juros para a dívida do Brasil.
O presidente do Sindicato dos Médicos explanou sobre a saúde pública no Brasil, que é ruim, falta de vontade política e citou como bom exemplo Rio branco, no Acre, que tem uma lei que define o salário do médico em R$ 18000.00. Disse que no AMA, de Pirituba, dos 50 médicos, 31 foram assaltados. Salientou o acompanhamento dos gastos na saúde lembrando Instituições que não o fazem de maneira adequada.
Os dois representantes dos outros profissionais abordaram sobre: as Organizações Sociais que não respondem ao esperado; insegurança; assédio moral no local de trabalho. Relataram sobre a realização da Conferência Municipal da Saúde.
Vários assistentes presentes fizeram uso da palavra reclamando dos diversos aspectos do atendimento, das condições de trabalho etc.
Segundo a presidente da Comissão esta é apenas uma amostra das Audiências Pública que deverão acontecer.
Edna dos Santos Freitas
Voluntária do Movimento Voto Consciente
eu não entendi nada que coisa chata pow
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